SE HOUVER MAIS FORMAÇÃO, HAVERÁ MAIS DESENVOLVIMENTO! DIZ JOVEM GUINEENSE.

Carlos Alberto, de 33 anos, é um dos jovens formandos Guineenses, que acredita que só com formação profissional, se pode alcançar desenvolvimento. Anseia ver a sua "pátria mãe", fora das estatísticas negras, mas, sempre vai dizendo, que isso só dependerá de politicos sérios e empenhados, de uma boa gestão dos muitos recursos financeiros, que a Guiné-Bissau tem vindo a receber da comunidade internacional, e sobretudo dos jovens do seu país. Alberto, empenhou-se em aprender, para ensinar uma profissão "serralheiro e torneiro mecãnico" a todos os jovens, que queiram depender do seu trabalho para subsistir. Alberto, mora e trabalha em Nhouma, a cerca de 70 Km de Bissau, pede á Humanitarius, que programe projectos com técnicos formadores, para contribuir com um cenário diferente no panorama do desenvolvimento profissional. Carlos Alberto, sublinha, que desde mecãnicos, electricistas, serralheiros, professores e até na saúde de cuidados primários ou construção civil, são precisos conhecimentos, experiências como as que existem noutros países, de realidades diferentes, que assume, desconhece. O jovem, casado, com 4 filhos, refere que hoje já se sente um homem, mais realizado, com outras responsabilidades, quer montar o seu negócio, e já começou a fazer os seus contactos. Foi graças a um missionário Italiano, que aprendeu a profissão, hoje já replica os seus conhecimentos, pese embora, diga, faltam os materiais e ferramentas para desenvolver a sua ideia de formação comunitária.
"Se não fosse esse irmão da missão de Nhouma, eu não sabia fazer nada. Agora já tenho conhecimento e posso ganhar meu dinheiro." - Refere Alberto, com a alegria estampada no seu rosto.
O exemplo deste e de outros jovens tanto na Guiné como em Moçambique, já revelam que afinal o sentido da cooperação externa, mesmo que pontual, já tem outros indicadores. Basta que em projectos de apoio social, se possam integrar por um ou dois meses, pessoas com capacitação profissional, que se disponibilizem a dar um pouco dos seus conhecimentos, a jovens como o Carlos Alberto, para que estes possam sentir-se capazes de "dar a volta" á sua forma de subsistir, e replicar os seus conhecimentos a outros tantos, que serão o futuro dos seus países.
Casos como estes são apoiados, pela ONG parceira da Humanitarius «APROMODAC» na Guiné. É justamente por aí o caminho a seguir. Refira-se que a APROMODAC e a HUMANITARIUS, vão em breve avançar com um projecto comum em Cacheu, denominado "Cacheu, mãos á obra", com o apoio do Município de Lagos, e em Buba, com o apoio do Município de Portimão.

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