GREVE NO HSM FAZ COM QUE CRIANÇAS SAIAM COM ALTA "FORÇADA"
Cerca de metade das crianças internadas no Hospital Simão Mendes, na capital da Guiné-Bissau, abandonou os serviços de pediatria, que conta apenas com três enfermeiras devido à greve no sector da saúde, indicou a Lusa o director daquela unidade. Fernando Cabral indicou que os familiares das crianças preferem ir para casa "continuar o tratamento", uma vez que têm pouca assistência no hospital, onde a maioria do pessoal médico está de greve há 11 dias. "A greve está a afectar (os serviços da pediatria) e de que maneira, embora seja uma greve decretada pelos enfermeiros", disse Fernando Cabral, sublinhando que nos últimos dias foi obrigado a "dar alta forçada" aos doentes, passando a sua medicação para a via oral. O director dos serviços da pediatria confirmou que "muitas mães decidiram sair do hospital não porque as suas crianças não são atendidas mas porque a assistência é fraca". Fernando Cabral explicou que a essas mães é pedido que regressem ao...