PRONTOS PARA A CAMINHADA

Praticamente a contar-se pelos dedos, os dias que faltam, para a tal aventura anual, denominada "III Expedição Solidária Algarve-Guiné". Este ano, a equipa será composta por 9 pessoas, três dos quais técnicos da Humanitarius, no apoio social, saúde e coordenação de projectos. Dois são seguidores solidários vindos da Madeira (Funchal), inseridos no projecto "escola para todos", mais dois voluntários de cooperação. Ao todo 4 viaturas (Jeeps), que já estão a ser preparados para a grande aventura, desde a Ilha da Madeira, Algarve até á Guiné.
Ainda com algum atraso na preparação, está a viatura dos solidários Madeirenses, que apesar de já terem assegurados alguns patrocínios, na altura da tragédia, a sua viatura, quase foi engolida pela força da água. Os estragos foram significativos, e neste momento a equipa luta contra o tempo, para reparar e pôr operacional o seu Jeep. Determinação, altruísmo e dedicação é coisa que não tem faltado, por parte do João e do Rui, os dois viajantes, que desde o início, fizeram questão de se juntar, á equipa algarvia.
ESPÍRITO DE EQUIPA E ENTREAJUDA
Enquanto, vão preparando o seu carro, por entre tudo o que têm de preparar, para uma viagem desta dimensão, os dois Funchalenses sempre vão dando a ajuda aos seus amigos e vizinhos, que ainda recuperam dessa tragédia, que ainda hoje mostra os seus efeitos de destruição. João Aveiro e seu companheiro, vão, sempre que podem dar a sua mão amiga, na recuperação do que é possível recuperar.
A AVENTURA, SEMPRE DIFERENTE
Embora se faça anualmente este trajecto, desde o Algarve até á Guiné, nunca nada é igual. As peripécias desta travessia, é uma verdadeira aventura, sempre cheia de grandes emoções, e até grandes surpresas.
Do frio ao quente, do asfalto á picada, do bom ao mau piso, do percurso normal, aos furos inesperados, dos cheiros intensos perfumados pela natureza, até ao irrespirável e nauseabundo odor de esgotos a céu aberto em alguns países. De tudo um pouco.
A frieza e sobressalto das barreiras policiais e militares, a simpatia das populações, as brincadeiras e as pedinchices da garotada, o peso de um céu imenso pintado de estrelas, luares que se tornam gambiarras, até chegarmos a essa terra quente de terra vermelha, aquela que temos em mente, como a África sonhada. Ora, isto nunca é igual, tudo muda, o cenário altera-se constantemente. Depois...bom depois, as emoções são outras, a interacção com os povos, as crianças, as mulheres que cantam, espantando suas mágoas, mas sorridentes para os expedicionários, que aos gritos pela estrada vão gritando "Brancooo, Brancooo".
Faz parte.

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