OFICINAS PARA ENSINAR O PORTUGUÊS NA GUINÉ (COM VÍDEO)

Na Guiné, muitos trabalham para que a lingua de Camões, seja uma realidade nas escolas, numa meta que parece conquistar-se aos poucos. "O melhor é o povo", Assegura Helena de Castro coordenadora do PASEG, á nossa reportagem.
A língua oficial da Guiné-Bissau é o Português mas, devido a vários factores, a língua veicular e falada pela maioria da população é o crioulo. Para além do crioulo, cada etnia tem a sua própria língua. Uma vez que a Guiné é um misto de inúmeras etnias, o multilinguismo é uma realidade bem presente. No entanto, a língua portuguesa não está presente nas casas guineenses, nem na comunicação social que é essencialmente em crioulo.
Como resultado, as crianças chegam à escola sem saber falar português e são ensinadas a ler e escrever numa língua, que não é a sua e na qual não têm qualquer tipo de referência. A verdade é que os alunos chegam ao ensino secundário com muitas falhas na língua portuguesa, principalmente em termos de compreensão e expressão oral e escrita.
Numa tentativa de facilitar o processo de ensino e aprendizagem, surgiu na EEBU Salvador Allende, em 2007, o "PRIMEIRO O PORTUGUÊS" em duas turmas da 1ª classe. Antes da iniciação ao método de leitura e escrita, houve três meses de oralidade e contacto com a língua.
O trabalho, não se pode dizer que tenha sido fácil, mas é merecedor, de um grande mérito. Claro, que tudo se deve, ao empenho, dedicação da gestora e todos os professores do programa, mas também aos alunos, que têm mostrado um grande empenho. Aqui convém recordar, o grande investimento da Cooperação Portuguesa. A humanitarius, esteve em Bissau e fez reportagem com a Drª Helena de Castro, coordenadora do PASEG.

Texto: http://noscomafrica.blogspot.com/
Reportagem: João Almeida

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