"INCIDENTES" EM BISSAU, PARARAM MISSÃO DA HUMANITARIUS

Assassinato de "Nino" Vieira e do Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, na madrugada de Domingo para Segunda-Feira, forçaram a paragem da missão dos Algarvios na Guiné. O clima vivido no dia desses acontecimentos, foi de alguma preocupação embora nunca chegasse a ser de insegurança. Desde a embaixada Portuguesa em Bissau e até dos munícipios de Lagos e Portimão, apoio e confiança, foi coisa que nunca faltou aos 5 "cooperantes" algarvios, em missão humanitária na Guiné-Bissau, nomeadamente em Buba (sul) do território. Nesta zona da Guiné, cerca de 200 km da capital, colados ao rádio, os expedicionários da humanitarius, iam escutando a par e passo a evolução noticiosa. Todos os Bubenses nos deram apoio, manifestando tranquilidade e serenidade. Por causa destes acontecimentos, o "sistema" operacional da administração pública quase parou. Dois dias depois, já em Bissau, a delegação algarvia, quando tentava agilizar o desalfandegamento do contentor, reparou que celeridade não faz parte de um sistema que ainda vive aqueles trágicos momentos.
Por não haver uma data para a saída do contentor do cais, hoje 5 de Março, foi marcada uma reunião com a Ministra dos negócios Estrangeiros, Cooperação Portuguesa, comissão de projecto de Buba e despachante, no sentido de agilizar o mais depressa possivél toda a burocracia das papeladas. Em Buba, toda a população espera ansiosa a chegada do contentor humanitário.
PARTIDA ANTECIPADA
Jorge Baptista e Vanda Germano, viram-se forçados a antecipar sua partida para o Algarve. A incógnita de datas precisas, para a saída do contentor do cais, assim como de toda a acção no terreno, adiccionando-lhe alguma preocupação pelo ocorrido assim como de alguma instabilidade que se vive com estes assassinatos, forçaram a sua partida. No terreno, permanecem Helena Duarte, André Cadete e João Almeida, que esperam uma tomada de posição por parte do Ministério dos Negócios Estrangeiros nas próximas horas, caso a resposta não seja favorável, este trio expedicionário, partirá rumo a Portugal. O "ultimato" feito ás autoridades locais, tem como tempo limite, 2 dias. O coordenador da missão, já manifestou o seu descontentamento ás autoridades da Guiné, por considerar que um despacho de desalfandegamento do contentor rubricado desde 17 de fevereiro, nada justifica todo este atrazo, sobretudo quando se trata de um contentor de ajuda humanitária. Também o conselheiro da governadora de Buba, Loa Natcharre, já se mostrou preocupado pelo facto deste "emperramento" estar a pôr em causa todo este projecto para a sua região. Refira-se que este contentor seguiu de Portugal com via diplomática.

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